Problema crônico em nosso país, é o das "drogas".
Antes tal questão incidia mais grandes centros,
tendo pequenos reflexos nos municípios menores e no interior.
Hoje a "droga" se dissemina "democraticamente" em todas as comunidade,
e pasmem, invadiu até as zonas rurais.
É difícil se apontar com exatidão quais os motivos que levam as pessoas a usarem essas
substâncias.
Desagregação familiar, companhias inadequadas, curiosidade, predisposição, modismo,
falta de perspectiva de vida etc;
São alguns motivos elencados, dentre as múltiplas causas estudadas e constatadas.
Porém, o que se vê na prática é um erro no combate a esse problema, visto que na
maioria das comunidades se prioriza a repressão policial dos traficantes e usuários,
deixando em plano secundário a imprescindível prevenção, e a indispensável Recuperação.
Por mais eficiente que seja a polícia (e muitas vezes é) prender traficantes e usuários, por si só não resolver o problema. É obvio que portanto elas devam ser exercidas, Porém, se não houver uma prevenção eficiente, a cada traficante preso, dois tomarão seu lugar, já que o mercado continuará promissor.
E o problema das drogas não se limita a essa infração em si, mas acaba gerando outros delitos tais como roubos, furtos e até homicídios (por acerto de contas).]
Portanto, é fundamental que a questão das drogas deva ser encarado primordialmente como uma questão de saúde pública, ao invés do mero enfoque criminal.
Campanhas educativas (e com linguagem adequadas, sem exageros e terrorismo) devem ser realizados nas escolas e nos meios de comunicação. Devem atingir tanto aos jovens como aos pais. Os municípios deveriam assumir esse encargo, sempre respeitado é claro, as diretrizes técnicas Do Ministérios competente.
Também aos municípios compete tentar recuperar aos dependentes, criando unidade específicas para isso.
Se continuarem tendo uma visão meramente repressiva, com práticas demagógicas de ignorarem a questão principal, as drogas continuarão grassando por toda a comunidade.
Marcus Vinícius Valle Jr., advogado, é professor universitário de Direito penal e Direito Ambiental.
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