O vale dos castelos de Bragança Paulista.
Bairro da Bocaina.


Assim como os países europeus exibem, ao mundo, seus misteriosos castelos, com mirabolantes histórias, desde os assombrados e mágicos, da Inglaterra, aos românticos, da França, onde eram e são oferecidas finas iguarias, feitas através de segredos culinários transmitidos às gerações através dos séculos, também nossa região, embora com uma história de pouco mais de dois séculos, apresenta dois setores rurais característicos, que poderíamos denominar como Vale dos Castelos.


Fazenda do Trigo, a centenária "Fazenda da Sinhazinha", única da região pertencente a descendentes de seus fundadores, sendo o atual proprietário o sr. Olympio Félix de Araújo Cintra Neto.
 
      
Entrada da Fazenda Bocaina, onde a cafeicultura mantem sua centenaria tradição atraves de seu proprietário, Sr. Antonio Basile

A primeira, já retratada nesta coluna, é a de Anhumas, que pertence metade a Vargem, onde se situam centenários casarões coloniais com suas místicas histórias e diversas capelas que, de estilos próprios, nos contam a história de sua colonização, complementada pela selvagem e exuberante Serra das Anhumas. A segunda, a da Bocaina, encravada na paradisíaca Serra da Bocaina, detentora de viçosa e abundante vegetação, entremeada por imensas colinas de granito e uma infinidade de vertentes cristalinas, que formam grandes lagos em seus vales.


"Colhedora de café, típica figura da região da Bocaina, representada pela octogenária dona Maria.
 


 

Esta região, serpenteada pela estrada da Bocaina, nos transporta a remoto passado pois, a cada momento, às margens, deparamos com enorme fazenda de secular historia, contada pelas imensas paredes de seus casarões os quais se mantém intactos à passagem do tempo.

Por este caminho, contemplamos o casarão da família Siqueira, na Fazenda São Vicente; o da família do Dr. Jorge Queiroz, de estilo americano, na Fazenda Boa Esperança; o do Sr. Antonio Basile, na Fazenda Bocaina; o do Sr. Ismael Brandão, na Fazenda Vista Bela; o da família Araújo Cintra, na Fazenda do Trigo, os quais nos evocam o passado, rico de tradições e costumes dos tempos de nossos avós.

Através deste nosso imaginário passeio, sentimos que o passado esta mais próximo do que imaginamos.

 

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Matéria fornecida pelo autor, inédita na internet, já publicada no Bragança Jornal Diário em 1997
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